sexta-feira, abril 28, 2006

Ah e tal...

Só porque a sea diz que não percebe porque nunca mostram.
Ainda dizem que as mulheres não se andam sempre a queixar...

terça-feira, abril 25, 2006

Paixão

Porque este é um blog onde falo das minhas paixões. Hoje apetece expôr-me um pouco e mimar a pessoa que que me faz levantar de manhã.

AFTER THE DANCE

Dance with me
Come on, dance with me. Baby
Dance with me
Come on, dance with me. Baby

I want you, ooh
I want you
And you want me
So why can't we
Get together after the dance

All right, ooh
(Looking girl, saw you smile)
When I first saw you
(Looking good on Soul Train)
You were looking so, so good
(Oh, I was looking, too)
Oh, I was looking at you
(Sweet and so fine)
Sweet and so fine
(Freak that she was)
What a freak thing
(Tantalizing)

And I thought to myself
(Ooh, on the floor)
She was so into her space
(She started to dance, would she)
So caught up in the time and the place
And I wondered would she want me
(Ah, wonder if she, she'd go for me)
If she knows what she needs is me


Oh, yeah
(Talk while we play records, girl)
We could play so, so sweet
(Look so fine, move next to me)
Come on over. Baby, move closer to me
(Your brown eyes, love for a while)
I love your smile, stay a while
Oh, Baby (I just got flashes)
I feel something (That you're wanting me)
Something in me

Oh, nobody else, girl
They'll be talking all night
(Can we leave sweet love. Baby)
Why did the morning come so soon
Love don't need time (Girl)
To make up its mind
(Satisfy) That's how I feel
(All the love inside of me. Baby)
How could you, Baby
(What you gonna do)

sábado, abril 22, 2006

Arquitectura - Q! Hotel, Berlim

Projecto: Q!, Berlin
Autores: Graft (+Putz, Willemeit, Krückeberg)







Hotel em Berlim. A aposta no design leva a que de forma quase arrogante se exclua um letreiro na fachada com o nome do hotel. Q! de seu nome é um exercício fascinante de como a imaginação e design atraente podem andar de mãos dadas com orçamentos apertados. Com um orçamento de apenas 1 milhão de Euros para o interior do edifício de sete pisos, situado em Kufürstendamm, numa zona de rendas elevadas, onde se amontoam lojas tão distintas quanto a Chanel, Louis Vuitton ou Cartier, este hotel tenta cativar pela arquitectura contemporânea, design atractivo e atendimento acolhedor.
Palavras para quê? Deixo-vos as imagens.
E que bem que me sabia estar naquela banheira...

domingo, abril 16, 2006

Adições

Antes do próximo post quero deixar aqui alguns blogs que merecem juntar-se à lista.
Nas "Últimas Adições" e nos "Blogs Alheios".

the sea place- mulher sensível que gosta de boa música. chega?
despropósito - nem de propósito. mais um colega. de profissão e da blogos.
garden of delight - palavras que se podem tocar. leve a discorrer.
contra capa - kamarada em poiso novo. porque o outro foi à vida. pois.

Pelo banner os que conhecem já podem adivinhar o local do próximo post.
Ou porque já foi sugerido em comentário.
Ou então pela música de fundo. os Mogwai dão lá um concerto ainda este mês.
Post-rock como eu gosto.
Viajar é perigoso.

domingo, abril 09, 2006

Porque NY não é só Manhattan... aqui fica um pouco de Harlem.


- What's Going On -

Mother, mother
There's too many of you crying
Brother, brother, brother
There's far too many of you dying
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today - Ya

Father, father
We don't need to escalate
You see, war is not the answer
For only love can conquer hate
You know we've got to find a way
To bring some lovin' here today

Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me, so you can see
Oh, what's going on
What's going on
Ya, what's going on
Ah, what's going on

In the mean time
Right on, baby
Right on
Right on

Father, father, everybody thinks we're wrong
Oh, but who are they to judge us
Simply because our hair is long
Oh, you know we've got to find a way
To bring some understanding here today
Oh

Picket lines and picket signs
Don't punish me with brutality
Talk to me
So you can see
What's going on
Ya, what's going on
Tell me what's going on
I'll tell you what's going on - Uh
Right on baby
Right on baby

Marvin Gaye - What's Going On (1971)

sexta-feira, abril 07, 2006

É só mais um bocadinho...

Essa grande cidade...

domingo, abril 02, 2006

Arquitectura - Waterside Apartment Towers, Nova York

Projecto: Waterside Apartment Towers
Autores:Davis, Brody & Associates

Os edifícios que hoje apresento incluem-se ainda na metrópole nova-iorquina e são um exemplo da dispersão do movimento Brutalista (post a surgir em breve) e são da autoria da firma Davis, Brody & Associates.
Denominados de Waterside Apartment Towers, e erigidos numa plataforma em East River, estes edifícios foram concluídos em 1974, 11 anos após o início da fase de projecto, em 1963.
O plano pretendia prolongar a linha de costa em curva ao longo da FDR Drive, criando uma comunidade num alinhamento de 13 torres, que acabaram por ser reduzidas para apenas quatro que foram colocadas numa plataforma de 3 pisos que contém o estacionamento e que define uma praça pública virada para o rio Hudson.
As quatro torres residenciais apresentam 1470 unidades habitacionais, algumas subsidiadas e destinadas a famílias com menores rendimentos (as chamadas habitações de custo controlado ou bairros sociais cá no burgo), apesar de inicialmente estar prevista uma torre inteira para este tipo de habitação.
A maior das quatro torres tem 122 metros de altura e um total de 41 pisos.
As torres são revestidas a alvenaria, com vãos alinhados verticalmente, cantos chanfrados e nichos que se transformam em consola nos pisos superiores para albergar os apartamentos mais espaçosos.
O piso tipo é composto por um núcleo central que contém os ascensores e as escadas de emergência e corredores curtos ligando aos cantos dos polígonos exteriores (aqueles que se situam nos cantos do polígono que forma o núcleo da torre, ver plantas de pisos tipo), que por sua vez, dado ser o canto sem exposição solar directa, contêm as zonas húmidas (cozinhas e instalações sanitárias). Cada piso dispôe de uma alternância de fogos que variam entre estúdios e T3, que, como referi, possuem as cozinhas e instalações sanitárias numa espécie de zona interior de serviço.
Além das quatro torres, este complexo é composto também por vinte e cinco moradias duplex.
A forma das torres , facetadas e chanfradas e maiores no topo, foram pioneiras na forma como aumentavam a área útil à medida que se subia de piso, opção depois adoptada por muitos outros edifícios em Nova York. Fazem lembrar também os arranha-céus dos anos 20/30, os famosos “bolo-de-noiva”, dos quais destaco o Chrysler Building e o Empire State Building, por serem os mais mediáticos, na forma irregular que apresentavam, dadas as restrições regulamentares da época, embora no caso das Waterside Towers o volume maior se apresente no topo. Esta opção destaca este conjunto das torres da mesma altura, monolíticos representantes do Modernismo e do International Style.
Um edifício de quatro pisos ao longo da FDR (Franklin Delano Roosevelt, sempre se aprende alguma coisa com os filmes...) Drive proporciona uma barreira sonora eficaz e define também o lado poente de uma praça central. Este edifício contém lojas, moradias com terraços e equipamentos, entre os quais uma piscina e um teatro.
A plataforma do lado do rio desce formando um anfiteatro em que se concentram restaurantes e escritórios.
A opção de torres em detrimento de outras formas de ocupação do espaço foi tomada para minimizar a obstrução de vistas de Manhattan.
No lado da praça virado para o rio, num edifício de frente para Manhattan, estão localizadas as inúmeras lojas que compõem a zona comercial daquela comunidade. O material predominante em todo o conjunto, seja nas torres ou nos restantes edifícios, bem como nos caminhos pedonais é a alvenaria em tijolo avermelhado como se pode verificar nas fotos.
Incluída no conjunto edificado está a Escola Internacional das Nações Unidas (projectadas por Harrison, Abramovitz & Harris em 1973), ocupando a ponta nascente da platforma onde se insere toda esta intervenção. Após acesos debates acerca da sua inclusão na zona das Nações Unidas na First Avenue, acabou por ser construída aqui como uma unidade isolada, sobretudo por questões de segurança.
A única ligação directa a Manhattan, se exlcuirmos aquela que liga o estacionamento à autoestrada (motorway, como eles lhe chamam), é uma ponte pedestre ou passagem aérea, como queiram, sobre a FDR Drive até à 25th Street, contribuindo para o isolamento deste conjunto com o resto da cidade.
O complexo habitacional é praticamente um enclave, dado o isolamento que as 6 faixas de rodagem da FDR Drive impõem no seu relacionamento com o resto da cidade de Nova York, que embora atenuado pela vista espectacular e privilegiada que o local dispõe não deixa de causar um afastamento daquela comunidade que traz alguns problemas a nível funcional, muito embora possa contribuir para preservar a segurança naquela zona, uma vez que apenas dispõe de uma entrada.
E já que a Sra. Professora me repreendeu (com razão, devo acrescentar),penso que será apropriado escrever em jeito de epílogo que este é um exemplo de como o movimento brutalista não é sinónimo de falibilidade e de desiquilíbrio social.
Poderá dizer-se que este projecto foi bem sucedido onde muitos falharam devido à soma feliz de condicionantes que estiveram na génese desta intervenção e que determinaram decisivamente o êxito da mesma.
Sucesso eventual ou sucesso deliberado?