Arquitectura - The Skyscraper Museum, Nova York
Projecto: The Skyscraper Museum, Nova York
Autor: Skidmore, Owings & Merrill (SOM)Como o prometido é devido, aqui fica mais um pouco do museu que está a elaborar o projecto VIVA.
Alojar um museu dedicado aos mais altos arranha-céus numa fracção horizontal, num espaço em piso térreo é algo no mínimo...irónico. No entanto foi feito. E com bons resultados. As razões foram várias: o espaço de 470 m2, sito nas traseiras do novo Ritz Carlton Hotel em Battery Park City, foi cedido sem custos por um período de 67 anos; a experiência e o trabalho de SOM foram gratuitos, surgindo com uma ideia de utilização de espelhos para tornar o espaço horizontal no desejado espaço vertical; uma construtora ofereceu os serviços de gestão de projecto e obteve materiais a preços razoáveis, enquanto que outra empresa ofereceu os seus serviços em design gráfico.
O fabuloso interior apresenta pavimentos e tectos revestidos com painéis metálicos de aço inoxidável que enganam a vista fazendo o visitante crer estar num interior vertical com vitrines que se prolongam até ao infinito. As superfícies minimais são enriquecidas com painéis fluorescentes no topo das vitrines. O resultado está à vista nas fotos. Um mundo onírico de arranha-céus, plenos de luz, janelas que se repetem até ao céu, sem chão ou tecto que turvem essa ilusão.
Os expositores mostram exemplos desse mundo de sonho e fascínio, ícones de cidades desde há decénios, como o Empire State Building ou as desaparecidas torres do World Trade Center em Nova York, ou as Torres Sears em Chicago, junto de outras mais recentes, como o edifício Jin Mao em Shangai. As exibições no centro da galeria alternam-se, enquanto que no perímetro são permanentes.
Localizado a apenas 6 quarteirões a Sul do Ground Zero, numa zona fortemente povoada de museus históricos, como o Museu dos Índios Americanos, ou o Museu da Herança Judia, este Museu é nova fonte de interesse para o turista acidental, para o nova-iorquino comum ou para o aficionado de arranha-céus.
Numa cidade já de si plena de opções culturais, a maior dificuldade é mesmo...escolher.
...
The Skyscraper Museum, Nova York
Hoje partilho convosco o espaço virtual do
Skyscraper Museum, um recente museu em Nova York dedicado aos arranha-céus que apresentarei de forma mais detalhada num post futuro. No site anunciam-se as exposições presentes no museu, bem como alguns projectos online muito interessantes sobre a cidade de Nova York, tais como o VIVA (
Visual Index to the Virtual Archives), o
Manhattan Timeformations, o
The New York Downtown Web Walk, e o
The Bankers Trust Virtual Archive.
O VIVA é um mapa virtual da cidade de Nova York que permite ir descobrindo informações relativas a edifícios nos seus diferentes distritos, o que para quem não conhece bem Nova York se apresenta como uma forma estimulante e até divertida de ir conhecendo a localização dos arranha-céus mais notáveis e até de alguns menos conhecidos. Para além da localização e história do edifício procurado apresentam-se também diversas fotografias de época e actuais dos mesmo. As imagens que seleccionei para mostrar o VIVA são uma aproximação de Lower Manhattan e a ficha de um dos mais belos e emblemáticos arranha-céus nova-iorquinos: o Chrysler Building.
O seguinte projecto online que apresento é o
Manhattan Timeformations, um projecto digital que demonstra a transformação de Manhattan através do tempo. O modelo computorizado utilizado está separado por layers que podem ser ligadas ou desligadas deixando visível apenas a informação que nos interessa.
O que mostro aqui destes projectos não serve de forma alguma de substituto aos mesmos. O que aconselho mesmo é visitarem o site do
museu e "perderem" algum tempo a descobrir aquele edifício que viram num filme e querem saber melhor qual é. Infelizmente aquele que eu queria descobrir está num distrito que ainda está em construção...
PETIÇÃO - SISTEMA DE ADMISSÃO DA ORDEM DOS ARQUITECTOS
"A todos os interessados,
Está disponível em anexo a Petição
"Sistema de Admissão da Ordem dos Arquitectos", a qual já está a circular para a
recolha das assinaturas necessárias para levar a questão do sistema de admissão da Ordem dos Arquitectos a
discussão no Plenário da Assembleia da República. São necessárias pelo menos 4.000 assinaturas, pelo que se agradece a ajuda de todos para atingir o objectivo. A petição não pretende ser uma acusação à Ordem dos Arquitectos e relata apenas factos, solicitando que a Assembleia da República, perante a grandeza e gravidade das acusações feitas, tome, adopte ou proponha as medidas que considere necessárias para o completo esclarecimento da questão.
A assinatura da petição não compromete o signatário com nenhuma posição. A assinatura significa apenas a expressão da sua preocupação com a matéria e o pedido para que a Assembleia da República despolete os mecanismos necessários ao completo dissipar das dúvidas existentes, naquilo que não é mais do que um acto de cidadania e um direito que assiste a todos. Dada a necessidade de coordenação e centralização do processo de recolha das assinaturas, foi proposto que a função fosse assumida pela APELA, a qual aceitou tomar para si a gestão das questões logísticas.
Assim sendo, as folhas com assinaturas deverão ser enviadas para:
Associação Portuguesa de Estudantes e Licenciados em Arquitectura
Ninho de Empresas da ARQCOOP
Rua João Nascimento Costa, Lote 7 1900 - 269 Lisboa Agradecemos desde já a sua colaboração!
Gratos pela preciosa atenção e com os melhores cumprimentos,
Diogo Corredoura. (919437239)"
fazer download de:
Petição - Sistema de Admissão da Ordem dos Arquitectos(documento em PDF. Para download sem abrir carregar com botão do lado direito do rato e "save link as")(
mais informação em
arqportugal - licenciados em arquitectura)
Arquitectura - Vista House, Kent, Reino Unido
Habitação unifamiliar: Vista House, Dungeness, Kent
Autor: Arq. Simon CondorA casa que vos apresento fica numa comunidade piscatória em Dungeness Beach, localidade no ponto mais a Sul do Sudeste de Inglaterra, fustigada por um clima duro com ventos constantes.
Reabilitação de uma cabana de um pescador chamado Vista, é o perfeito exemplo de como uma selecção cuidadosa de materiais e o seu uso de forma sensata podem criar uma arquitectura de qualidade a baixo custo.
O autor do projecto, o arquitecto londrino Simon Condor, concebeu-o recorrendo a materiais encontrados nas lojas de bricolage da zona, tal como a maioria dos residentes da zona fazem nas suas próprias habitações. O resultado final apresenta aspectos neo-vernaculares com cunho modernista/contemporâneo.
Quando o cliente comprou a casa, esta não tinha quaisquer vãos para o lado nascente, precisamente aquele que beneficiava da melhor vista, a praia e o mar, e a estrutura apresentava-se muito degradada o que acabou por motivar uma completa transformação do edifício original.
No interior, a maximização dos espaços comuns foi prioritária, onde foram aplicadas madeiras nórdicas (mais baratas que as inglesas) como forma de conferir um acréscimo de conforto ao conjunto.
Á direita da sala de Inverno (nome dado por ser a mais resguardada e ter lareira), encontram-se as instalações sanitárias, a cozinha/sala de jantar, e a sala de estar, envolta em portas de correr em vidro, fazendo a transição interior/exterior com um deck virado para o mar.
Um material utilizado geralmente para impermeabilizar coberturas foi usado neste caso para revestir as paredes e a cobertura. As paredes de madeira foram revestidas com telas deste material, EDPM (monómero de etileno propileno qualquer coisa...) tornando-as à prova de fogo, impermeáveis, permeáveis ao vapor, resistentes a raios UV e ao ozono, não se degradando com o tempo. Um material considerado ambientalmente consciente, tal como a madeira utilizada.
Em ambiente urbano não restam dúvidas que este seria um caso de sucesso pela sua aparência cativante e soluções construtivas engenhosas.
No contexto em que se situa, um ambiente estranho e desolado (confesso que da primeira vez que me deparei com este edifício julgava-o noutro Kent, talvez nos EUA, dada a estranheza do local, com duas centrais nucleares, ambiente inóspito, a caravana...) adquire ainda mais expressão.
A sua singularidade é reforçada pelo contexto único, em que as edificações existentes são esparsas e são regra geral improvisadas ou abarracadas. Simplesmente “mal-enjerocadas”(parafraseando a a.).
A forma coerente como foi estabelecido o binómio interior/exterior, mantendo a privacidade a par da ligação com a paisagem é resultado de uma intervenção cuidada, bem pensada e muito bem executada.
Como não eram permtidas novas construções na praia, limitando a área de construção à existente, arranjou-se uma solução engenhosa para acomodar hóspedes: a inclusão de uma auto-caravana como anexo.
O contraste visual que surge do negro do edifício e o alumínio prateado da caravana ajudam a demarcar este projecto, integrando-o de forma virtuosa num contexto especial.
É hoje!
É hoje. A cerimónia de entrega dos Oscares. E para grande pena minha não vou poder ver...
Que saudades dos tempos de escola e de faculdade em que ficava acordado a ver até ao fim. E que não me importava minimamente em chegar mais tarde...
Lá vou eu ter que ver se o vídeo ainda trabalha...
Quanto aos eleitos não vou fazer prognósticos até porque ainda não vi os filmes todos, mas espero sinceramente que quem vença mereça. Fartos de lobbies andamos nós.
Já passou. Sem grandes ondas, com algumas surpresas (para alguns) mas justificadas. Como não vi os outros dois grandes candidatos a filme do ano (Capote e Brokeback Mountain) não posso afirmar convictamente que foi a decisão mais justa, mas para mim foi sem dúvida a mais acertada. O tema abordado em Crash é indubitavelmente mais preocupante mais actual e mais importante do que o abordado nos restantes. Mais: é o retrato da sociedade americana, que se desmorona e arrasta consigo as suas gentes. E é algo que começa a afligir a Europa. As tensões raciais, o medo e o ódio são geradores de enormes rupturas sociais, injustiça e crueldade, como só o Homem consegue demonstrar.
Talvez com este Oscar este filme ganhe mais visibilidade e dê a sua contribuição para mudar o que vai mal nas sociedades ocidentais (porque nas outras isto não serve...) .
Urban Invasion
Urban Invasion é uma manifestação artística(?) em jeito de celebração/homenagem a um dos ícones da indústria dos videojogos, e que marcou gerações: "Space Invaders", da Taito. E se na Arte geralmente se representa a realidade, aqui a realidade representa a ficção. Esta forma de "parasitismo" urbano (como foi considerado na Holanda, onde foi banido) é uma manifestação anónima que se alastrou literalmente pelo planeta, abrangendo imensas cidades de diversos países, como por exemplo Paris, Londres, Tokyo, Amsterdão, L.A, N.Y, Hong-Kong, Rotterdão, Berlim, Barcelona, Istanbul, Dhaka, Manchester, Marselha, Dhaka,...
Os invasores observam os mais incautos nos locais mais insuspeitos. A invasão começou...
Música - será 2006 uma boa colheita?
O ano de 2006 começou com bons álbuns. Do meu ponto de vista, claro.
Deixo aqui quatro sugestões, quatro dos meus primeiros álbuns de 2006.
A saber, de cima para baixo, da esquerda para a direita:
- Mogwai, "Mr. Beast";
- Placebo, "Meds";
- The Kooks, "Inside In, Inside Out";
- The Strokes, "First Impressions of Earth".