Time has come to pay tribute to you. GC and Jade I wish you…
I wish you enough sun to keep your attitude bright. I wish you enough rain to appreciate the sun more. I wish you enough happiness to keep your spirit alive. I wish you enough pain so that the smallest joys in life appear much bigger. I wish you enough gain to satisfy your wanting. I wish you enough loss to appreciate all that you possess. I wish you enough hellos to get you through the final good-bye.
I wish you enough…
Needless to say that this is the easiest way I found to show you how much I appreciate you. Friendship is a treasure and yours has been one of the most valuable I’ve ever had. After all, it takes a minute to find special people, an hour to appreciate them, a day to love them, but an entire life to forget them… Having a god looking upon us is not a blessing. A blessing is having friends such as you. A blessing is to be able to cherish such friendships. Even though sometimes I’m unable to cherish good friends the same way.
Looking at this set of pictures makes me think how simple life seems. And usually “simple” implies a lack of complexity that facilitates understanding. Well… Guess what? That’s not life. That’s a soap opera. Life is complicated. Hard. Stressed. Tangled. For some, at least. Others embrace life with arms wide open and try to make it simple. Together. Because that’s what life’s all about. Intertwined paths. Somehow related, somehow connected. I´m glad that our paths have crossed somewhere in life. Hope they won’t be set apart. Ever.
Live well. Live your lives filled with just enough good things to sustain them.
This is not a goodbye. I’m planning to see you soon. Sooner than you think and later than I desired. Miss you already. Save room for my love...
[imagem(s): autor desconhecido, animação feita por mim; panorama de Sheffield no topo do site. autoria de Jerry Zhao; música: "Save Room", single retirado do próximo álbum de John Legend, chamado "Once Again".]
Disseste-me hoje que irias dar aulas numa instituição que me é muito cara. Lá aprendi o significado de paixão, lá aprendi a amar, lá percebi que havia um mundo para além de mim. Que espreitava por detrás dos então altos muros dos seus recreios. Onde corria e brincava. Onde sonhava. Em ser grande. Como ainda hoje sonho. Sei que um dia serei. E sei que me ajudarás a sê-lo.
Sinto saudades. De ser criança outra vez. Das pinturas corporais com tinta de água no recreio. E dos banhos à mangueirada no fim. Das idas à praia. Das maçãs comidas com areia. Dos relógios desenhados no pulso com canetas Bic. Das construções com Legos que alguém teimava em estragar. Das sestas forçadas em que ficava a ver o tecto e os adultos passar. Dos concertos imaginados em cima de um palco também ele imaginado. Dos canteiros que pareciam selvas e onde perdia berlindes. Até dos bibes manhosos e dos chapéus de palha redondos... Só tenho pena de não ter podido aprender a dançar quando lá andei...
Que saibas dar ritmo e cor à vida desses miúdos. Porque quando olharem para ti sonharão em ser grandes.
Indecent revenge; not the fearful power of gold, incense and myrrh
Spending time on my own, holding on to painful memories A stitch for stitch and lust for lust...
And every time I pick up the phone it says "Revenge" Indecent revenge; not the fearful power of gold, incense and myrrh...
A harsh wavelength and a steel heart Building clear borders, changing frequencies, floating on...
Hold the bait with all your might; fall on your face Indecent revenge; not the fearful power of gold, incense and myrrh...
"Dial Revenge" (Rock Action) dos Mogwai.
(fotografia: autoria de Ginger P.; panorama de Montreal. tenho-a guardada há muito. não sei o autor; música: "Dial Revenge", retirado do álbum "Rock Action", dos Mogwai.)
É difícil de assistir. Mesmo depois das incontáveis repetições continua a ser doloroso ver. A crueldade ganhar forma. As vidas apagarem-se como velas. O espaço mudar forma e consigo mudar a história. A humanidade perder-se em fragmentos de metal. O metal, o vil metal motivar acções inenarráveis que ainda hoje não se conseguem decifrar de forma inequívoca. As tramas que se escondem por detrás de tantas mentiras e engodos, de factos e evidências, reais e fabricados. Propagandas declaradas e descaradas, propagandas encapotadas e escamoteadas. Contra-informação, interesses obscuros, ódio sem fim, ganância desmedida. Vontade de dominar, ânsia de controlar. Tiranizar. Através do medo, através da ignorância, do ódio e da indiferença. Liberdades algemadas. Acorrentadas. E um fim que não se vislumbra. Apenas um futuro há muito anunciado, profetizado até. Desgraças em que não acreditámos mas que vinham sendo teorizadas, ensaiadas há já muito tempo. E continuamos a não acreditar. Não sei em que acreditar.
Que se fodam.
O Bush, e o Cheney. O Rumshfeld e a Condolezza. O Putin e o Blair. O Osama e o Saddam. O Sharon (e o Olmert) e o Ahmadinejad. Os Rothschilds e os Rockefellers. Os Kissingers e os Bilderberg. A New World Order e a globalização. A Trilateral Commission e o Bohemian Club. Os Illuminati e os Skull & Bones. O Patriot Act e a lei marcial. Os fascismos e os comunismos. As religiões e os fundamentalismos. As guerras e quem as faz.
Que se fodam.
"The great masses of people will more easily fall victims to a big lie than to a small one. Especially if it is repeated over and over." Adolph Hitler
Há coisas que passam depressa. Diria até demasiado depressa. O tempo, a felicidade, até a vida. Mas há coisas que perduram. A imagem com que ficam de nós, a nossa honra, a marca do nosso carácter, o espaço que vamos deixando construído, preenchido no coração dos outros. O nosso lugar na história. Na história de alguém. A marca do nosso caminho, as nossas pegadas. Tento fazer o bem, dia-a-dia. Ainda que por vezes de forma errada, lesiva. E por isso peço desculpa a quem magoo. Com a minha ausência, com o meu distanciamento, com a minha ingenuidade, com a minha ignorância. E com a minha crueldade. Crueldade despropositada.
Durmo tranquilo por saber que há quem se deite em paz. Também eu me deito em paz. Ainda que hajam demasiadas coisas que teimam em atormentar-me.
(...)
Faço uma pequena pausa do real. De escrever o concreto*. Literalmente o concreto. E paro para escrever o abstracto. Que de abstracto apenas tem o facto de se conter sempre entre linhas, de permanecer sempre na obscuridade, de se agarrar visceralmente ao sentido vago e beliscar sempre a índole dúbia que qualquer evento pode encerrar. Qualquer evento e qualquer personalidade. Complexa. Simplesmente complexa.
(*s. m., Brasil, mistura de água, cimento, areia e pedra britada para construção de alvenaria)
(fotografia: recorte óbvio da mesma foto/panorama que compõe o topo de página; panorama de Lisboa. Autoria de Oma Klonkmann; música: "Secret Form of Time", retirado do álbum "Bells Brake Their Towers", dos Bright.)
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Time has come to pay tribute to you.
