Filme
“Frank Miller´s Sin City” (2005)
Adaptação da Banda Desenhada de Frank Miller com o mesmo nome, Sin City é uma espécie de compilação de algumas histórias que foram saindo em vários álbuns ao longo dos anos. Realizado pela por Frank Miller e pela dupla Robert Rodriguez / Quentin Tarantino (o realizador profissional de serviço foi Rodriguez, que realizou filmes desde os aclamados El Mariachi e From Dusk ‘Till Dawn aos deploráveis Spy Kids - tive a felicidade de nunca ter visto mais de cinco minutos destes últimos - , enquanto que Tarantino só deu uma perninha) e com um soberbo elenco onde se destacam Bruce Willis, Mickey Rourke, Jessica Alba, Michael Madsen, Benicio Del Toro, Rosario Dawson, Rutger Hauer, Michael Clarke Duncan e Clive Owen, entre outros que agora não me lembro, Sin City mantém a mesma intensidade, a mesma dureza e a mesma crueldade que caracterizam os comics homónimos. Encontramos as personagens a que já nos habituámos, as vítimas que já vimos sofrer e o mesmo gore que nos deixou abismado. A linguagem gráfica e as ambiências são as mesmas que me agradaram na versão desenhada: recurso ao preto e branco com grande contraste e uso de cores primárias em situações pontuais como meio de enfatizar um personagem ou uma situação. Esta engenhosa solução cria momentos de grande intensidade e dramatismo e inesperadamente (ou talvez não) funciona muito bem no grande ecrã. É verdade que não é com artifícios nem com exercícios de estilo que se consegue um bom filme, como aliás se pode comprovar pela de miríade de tiros ao lado que diversos realizadores e produtoras têm conseguido nos últimos anos, sobretudo quando se apoiam nos efeitos especiais em demasia, mas com boas histórias, performances esplêndidas de actores deste calibre (Mickey Rourke fenomenal, parece que o boxe lhe pôs as ideias no sítio) e mulheres bonitas que sabem representar, não se esperava nada menos que um grande filme. E parece que vêm mais duas sequelas a caminho. Histórias não lhes faltam.
Adaptação da Banda Desenhada de Frank Miller com o mesmo nome, Sin City é uma espécie de compilação de algumas histórias que foram saindo em vários álbuns ao longo dos anos. Realizado pela por Frank Miller e pela dupla Robert Rodriguez / Quentin Tarantino (o realizador profissional de serviço foi Rodriguez, que realizou filmes desde os aclamados El Mariachi e From Dusk ‘Till Dawn aos deploráveis Spy Kids - tive a felicidade de nunca ter visto mais de cinco minutos destes últimos - , enquanto que Tarantino só deu uma perninha) e com um soberbo elenco onde se destacam Bruce Willis, Mickey Rourke, Jessica Alba, Michael Madsen, Benicio Del Toro, Rosario Dawson, Rutger Hauer, Michael Clarke Duncan e Clive Owen, entre outros que agora não me lembro, Sin City mantém a mesma intensidade, a mesma dureza e a mesma crueldade que caracterizam os comics homónimos. Encontramos as personagens a que já nos habituámos, as vítimas que já vimos sofrer e o mesmo gore que nos deixou abismado. A linguagem gráfica e as ambiências são as mesmas que me agradaram na versão desenhada: recurso ao preto e branco com grande contraste e uso de cores primárias em situações pontuais como meio de enfatizar um personagem ou uma situação. Esta engenhosa solução cria momentos de grande intensidade e dramatismo e inesperadamente (ou talvez não) funciona muito bem no grande ecrã. É verdade que não é com artifícios nem com exercícios de estilo que se consegue um bom filme, como aliás se pode comprovar pela de miríade de tiros ao lado que diversos realizadores e produtoras têm conseguido nos últimos anos, sobretudo quando se apoiam nos efeitos especiais em demasia, mas com boas histórias, performances esplêndidas de actores deste calibre (Mickey Rourke fenomenal, parece que o boxe lhe pôs as ideias no sítio) e mulheres bonitas que sabem representar, não se esperava nada menos que um grande filme. E parece que vêm mais duas sequelas a caminho. Histórias não lhes faltam.