Twilight.
Porque não sou político. Cumpro. Uma flor prometida. A
ti.
Gostava de poder colocar aqui uma música, gostava de poder comentar as postas de quem me interessa, mas hoje não tenho dedos para isto. Nem para isto nem para tocar piano. Porque me aleijei. Nada grave. Quando voltar a ter dedos em condições faço umas visitas...
"I felt compelled..."
"-The
Spirit... works in mysterious ways. " (cinical mode)
"Rico Diaz", Six Feet Under.
Manias...
Ou hábitos estranhos. O que quiserem. Para ser sincero não os acho estranhos. Sempre me pareceram muito naturais. Afinal de contas um louco só parece louco a quem não é.
a pedido da
A. :
1 - comer uma colher de iogurte antes do almoço.
2 - ler os jornais de trás para a frente, sempre. Livros também, excepto os de ficção.
3 - achar sempre que ainda é cedo para me deitar, mesmo que esteja morto de cansaço e cheio de sono e que já sejam 4h da manhã.
4 - achar que faço sempre menos do que devia fazer. em quase tudo.
5 - nunca, mas nunca me pentear.
Tenho mais uns quantos, uns identificados, outros que ainda ninguém mos apontou. Porque só me apercebo da estranheza de algumas coisas que faço quando me dizem...
5 caros bloguistas que peguem na deixa e revelem as suas manias/hábitos estranhos ao mundo.
Porque isto aqui...isto aqui...é uma corrente.
Índia...
Projecto: Palácio da Democracia (Assembleia do Estado Indiano), Vidhan Bhavan, Bhopal (1980)
Autor: Charles CorreaComo gosto de cumprir com o que digo, aqui vai o tão demorado post sobre a Índia.
Bom, talvez não será propriamente correcto dizer que é sobre a Índia, uma vez que o destaque dado será para um arquitecto indiano (e daí a relação com a Índia):
Charles Correa.
A obra de Charles Correa tem muito mais peso do que aquele que o seu nome parece representar para quem critica arquitectura.
Tem o peso de um país que por si só é um mundo, berço de uma cultura própria, adquirida e moldada pelo contributo de outras civilizações, que nos chega hoje envolta numa nação em que assimetria é sinónimo de normalidade.
Charles Correa tem no seu currículo obras tão diversas no campo do urbanismo e da arquitectura como equipamentos e edifícios públicos, habitação abrangendo edifícios dos mais luxuosos ao mais despojados, complexos turísticos, espaço público, planos de ordenamento territorial, entre muitos outros.
Muito do que acabei de escrever pode parecer (e se calhar de certa forma até são) lugares-comuns, mas a sua obra é digna de ser analisada com alguma atenção. (sob pena de irem parar ao Inferno caso não o façam).
O cuidado nos detalhes de um conjunto habitacional para populações desfavorecidas, seja nos espaços comunais ou no interior das habitações, na simplicidade de construção e na possibilidade de serem os futuros residentes a construirem as suas próprias casas seguindo o projecto, ou no cuidado com as condições ambientais e locais e na forma como se serve destes factores para enriquecer os seus projectos, provam a enorme mestria que Correa possui e que marca de forma distinta cada uma das suas obras.
Humanista, atenta à população tentando suprir as suas necessidades, por vezes das mais básicas, como se reflecte em acções simples como adicionar uma faixa de pavimento arborizada para as pessoas que dormem na rua, sejam peregrinos ou desalojados, minimizando-lhes o desconforto da sua condição.
Mas sente-se tão à vontade a projectar habitação económica como edifícios luxuosos, como se pode comprovar pelos sumptuosos edifícios administrativos, habitação de luxo, ou resorts turísticos que criou.
Admiro bastante a honestidade da sua obra, a sua amplitude e sobretudo a forma pragmática e contudo complexa que esta apresenta.
Um exemplo a reter e um modelo a seguir.
Por hoje deixo aqui algumas imagens de um projecto seu, o Palácio da Democracia, ou Assembleia do Estado Indiano.
Amanhã ou depois deixo-vos com um ou dois exemplos de habitação económica. Sem textos. Só imagens. Porque estes não precisam.
A música (a colocar ainda hoje) fica a cargo de India Arie. Sim eu sei. Não é indiana nem tão pouco toca ritmos indianos. Mas a ligação, ainda que disparatada, é óbvia. Já para não dizer que músicos indianos não conheço nenhum. Conheço o Talvin Singh. Mas esse nem deve contar, acho que está emigrado. E a música dele de indiana também não tem muito.
Ah. O banner é uma perspectiva de Mumbay. Ou Bombay. Ou Bombaim ou o que preferirem.
Match Point...
Nem sei o que escrever.
Três postas, três derrotas. Tenho que mudar de tema.
Hoje até tinha boas hipóteses de alcançar uma vitória, teoricamente o adversário não era tão forte quanto o anterior, mas ainda assim não fui capaz de me impôr.
O encontro, apesar de bem disputado, correu-me desfavoravelmente no primeiro set, que o meu adversário, JP, ganhou sem grande oposição. O segundo set foi muito disputado, tendo acabado apenas quando atingi dois jogos de diferença.
No último set a maior frescura do adversário, bem como a ineficácia dos meus serviços decidiram o vencedor.
E pronto. Resta-me apenas um jogo no torneio antes da próxima eliminatória. Para seguir em frente tenho que vencer o meu próximo adversário e esperar que ele perca com o adversário seguinte.
Match Point.
JP, wildcard da competição, tem-se revelado uma aposta segura, segue em frente sem problemas, AA, depois de uma vitória muito pouco suada sobre ZP é também uma certeza na próxima fase (já ZP vê-se em apuros, salva-lhe o facto de me ter ganho na primeira ronda).
O JV que se cuide, porque é o próximo alvo a abater (e o primeiro, mas como é óbvio...vai pagar por todos. Nem lhe toca!)
São tantas as derrotas que já nem tenho humor para acompanhar estes relatos. (...)
Ainda não tenho as fotos de hoje, por isso deixo aqui uma foto da primeira ronda. A única em que aparecem três dos quatro jogadores de hoje (JP a assistir a disputa entre ZP e eu. AA ficou de fora. Fica para a próxima).
(foto: JV; pós-produção: Geno)
A sacudir o pó...
A sacudir o pó...da tareia que levei hoje.
Ainda dizem que o desporto faz bem. 'Tou com uma azia...
É oficial. Mais uma derrota. Contra prós não há hipótese. Ainda se colocou a possibilidade de se poder resolver a contenda amigavelmente, mediante o pagamento de quantia não determinada em numerário, mas nada a fazer. Já para não falar no facto de eu não ceder a essas pressões e vender as derrotas. Acabo por oferecê-las... É muito mais simpático.
Mas nem tudo está perdido. Ainda posso passar à fase seguinte. Ganhando os próximos jogos e aguardando resultados favoráveis dos outros encontros. Se passar à fase seguinte já fico com grandes possibilidades de me sair o euromilhões. É só começar a jogar.
Já agora...Parabéns ao AA pela vitória fácil.
Entretanto, a Índia ainda anda longe...
Que posso dizer?
Contentem-se com o banner mostrando um pouco de Delhi.
These Things...happen.
Começou hoje o "1º EGP Tournament". E eu comecei a perder. É verdade. Em vésperas do "EGP Open", troféu a contar para o "TP Tour", este poderá porventura ser um prenúncio do que vem aí.
Uma coisa prometo conseguir: mais derrotas.
Há que ir de encontro às expectativas do "público".
Bom arranque do AA, a colocar os meninos no seu lugar. Têm que comer mais bifes ao almoço...
Eu vendi cara a minha derrota ao ZP, que demonstrou a inequívoca superioridade do tenista africano...
Aguarda-se a entrada do wildcard. JP é sinónimo de incógnita...
Isto promete.
Só a lamentar a desistência de NR (meninos) e claro, a não inscrição da JM. Sempre trazia um perfume feminino à disputa. Pensando melhor...até é melhor assim. Evito assim um mais que provável massacre às mãos de uma mulher.
O NN já só vai a tempo do Open. Ainda não tem unhas para estas coisas...
AR e EG tratam da prole e dedicam-se aos desportos de bancada. Por enquanto...Já não digo nada. Ponham-se na fila que eu ainda tenho que perder com uns quantos antes de perder convosco.
A acompanhar uma música dos "She Wants Revenge" (eu também quero.o próximo que se cuide...) e um panorama do santuário do ténis.
E "last but not least": o que nos une para além destas contendas. As outras. As verdadeiras.
( nota: Os posts têm rareado. O tempo é pouco e a preguiça é muita.
Mas não me esqueci do post da Índia que anda prometido. Sei o que quero partilhar mas como é uma "trabalhêra" arranjar as fotos que quero...
Para além disso queria fazer uma coisa mais composta e menos a despachar.)
Arquitectura - "Large and Small Windows" (大小の窓), Tokyo
Projecto: "Large and Small Windows" (大小の窓), Tokyo
Autores: Taku Sakaushi, (OFDA)Hoje apeteceu-me dar um pulinho ao Japão. Descobri uns quantos arquitectos japoneses que me fazem querer ser assim quando for grande. Hoje partilho um deles. Taku Sakaushi. Do atelier
OFDA, que possui em parceria com Chika Kijima e Hyroyuki Ito. Vale a pena espreitar e contemplar.
Uxindo (窓), janela. Mais uma palavra japonesa a juntar às poucas que sei. Sakura. Hashi. Tatami. Fuzoku. Baka gaijin...